primavera

tenho lembranças de correspondências modernas,forjadas em palavras dificeis e alcunhas cuidadosas,na tentativa de camuflar o mais óbvio intuito,na esperança de confundir o destinatario que mesmo em dúvida respondia ao seu fiél remetente.porque nos esforçamos tanto para fugir da clareza de nosso entendimento mutuo?por mais que tudo não seja mais como antes (e é claro que sabemos que jamais será) ainda mantemos certas trocas,talvez nossos alter egos ainda tenham certas compatibilidades ou só continuamos fugindo da objetividade.é divertido,como mais um dos tantos jogos,nunca fui boa com eles,confesso.
que venha a primavera e sopre esses ventos de maus agouros,não que eu acredite em algo assim,é só mais um  anseio envolto a tantos outros...e novamente,eu concordo.