sábado

deveria ser poesia

a história de que de onde menos se espera floresce uma dramaturgia, cruzou as minhas linhas, veio assim, bem devagar, como se faz uma tempestade, inundando os dias de alegrias e vergonhas, tudo tão inocente que amedronta, de repente as turbulências se tornaram cômicas e a intimidade (ah, intimidade) se tornou estado de natureza.

estranho mesmo são as músicas compartilhadas, as falas, os pensamentos, os lençóis, as literaturas...todo este mundo novo; engraçado que até para as minhas velhas páginas, o enredo desta é completamente inovador e extraordinariamente prazeroso, se soubesse poetizar, poetizaria, mas a minha secularidade não permite que eu alcance tais níveis.
em suma, aquela pele sobre a minha, e os sorrisos matutinos, criam uma narrativa que infelizmente já tem um fim, mas faremos do meio algo memorável, ao menos uma vez.

Um comentário:

giovanna erbert disse...

e pra quê prever o fim?