Todos eles me interessavam,por alguns tive um certo desdém,mas deles absorvi frases.
A maioria dos livros que li eram poéticos,crônicos e por mais que fossem narrativa ainda eram poéticos,alguns compartilharam experiência,outros dividiam comigo a mesma opinião,e os intrigantes me mostravam o lado cínico da vida que por mais louco que seja,eu já conhecia.
De todos os escritores não tenho um preferido,admiro a arte de escrever,a arte de contar,a arte de ser eterno através de suas palavras e idéias.De todos os livros,não tenho direito de ter um preferido,cada um tem a sua eternidade,é isso que prefiro.
De todos os livros e escritores há sempre duas questões que ficam sem respostas ou com respostas lúdicas e utópicas:vida e amor,por mais que o tempo passe,por mais que digam que só o tempo pode dizer,dessa vez ele foi pego.A única coisa que o tempo me diz em relação a isso,é que nunca vai mudar,as perguntas seram sempre as mesmas e as respostas cada vez mais lúdicas,talvez essas questões não necessitem de respostas e sim de sonhos,porque são elas que geram inspiração.
O mais brilhante disso tudo é quantos pontos de vista podemos ter de um mesmo assunto,o quão maravilhoso é pensar,idealizar e escrever,usar as palavras a seu favor e fazer com que elas expressem teu sentimento.E o mais engraçado disso tudo é que não precisa ser vampiro para ser eterno,basta manter o que realmente importa de você na eternidade.
O que leio agora é poesia,de um dos mais explêndidos escritores,esse também que admira explêndidos escritores e fala em sua poesia o quão maravilhosos são esses escritores.
Poema que se lê comovidamente
Entre sorrisos e lágrimas de gozo..."
Manuel Bandeira
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