Dentro de mim um turbilhão.
Narrar a minha vida seria como abrir um livro de duas páginas,por mais que não pareça muito, existe tanto.Essa minha ânsia e impaciência,não sei o que procuro,me desgrudo de tudo,me separo de mim para entender o que esta acontecendo,e quando me dou conta estou encolhida embaixo às cobertas.Não tenho rumo,não tenho face,não tenho palavras,há uma imensidão dentro de um pequeno eu.
Às vezes o medo me invade,medo de tudo,outrora a tristeza aparece.Talvez eu seja o problema sem solução ou talvez a solução de um problema...me perdi,não sei o que busco ou por onde ando,todas as dúvidas se juntaram e os dias passam cada vez mais rápido,sem amor ou sem paixão,é como se eu simplesmente respirasse.
Procuro companhias solitárias,me afogo em livros e no final das contas esta tudo em mim,eu guardo;dou risada quando não há graça só pra me sentir dentro dessa atmosfera,vou aonde não tenho nenhuma vontade de ir,deixei de falar com muitos que conheço simplesmente pra não deprimi-los.Estou inerte.
Temos a arte para não morrer da verdade.
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