Tenho tanto a dizer,mas me faltam tantas palavras.
Me pego lendo textos de pessoas desconhecidas só pra saber se sentem a mesma angustia que eu,se são tão impacientes quanto eu,às vezes me sinto tão só que preciso procurar um sentimento que não me pertence.Não é uma crise,que será passageira e com respostas óbvias,é a verdade que me maltrata,que me faz perceber o quanto nos limitamos,o quanto temos que seguir regras tão inúteis,o quanto vivemos presos em nossa própria liberdade.
A questão não está mais em pessoas boas e ruins,e sim em pessoas,nas pessoas...Será que alguém já teve o desejo insano de saber a história de todo o mundo,de onde vieram,porque vieram,do que gostam...parece lúdico e insensato,eu sei,talvez essa complexidade seja o que me consome.
É como se eu nadasse contra a correnteza,mas o meu maior medo é que ela me leve,me afogue ao comodismo,ao modismo e a todos os 'ismos'.
Me entrego a procura de um porto seguro,de alguéns,de vozes,de solidão tão tumultuada quanto a minha,tão só quanto o céu azul em minha janela.
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